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Para as mechas - Papel Alumínio ou Isolmanta?

Para as mechas - Papel Alumínio ou Isolmanta?
Regina Lopes
Jul. 29 - 3 min read
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Para o bom profissional cabeleireiro não basta chegar no tom desejado. Um procedimento de mechas, seja a técnica que for seguir, requer um trabalho bem feito. Portanto, chegar no fundo de clareamento adequado, requer também que este cabelo não sofra tantos danos na fibra capilar no processo de descoloração.

Sabemos que o pó descolorante (persulfato de amônio ou potássio) juntamente com o oxidante (peróxido de hidrogênio) oferecem uma explosão,  abrem as camadas cuticulares e provocam o desbotamento da cor. Muitas das clientes, chegam ao salão com seus cabelos sensibilizados, seja por uso excessivo de fontes de calor (secador e chapinha), processos químicos anteriores ou ainda por possuírem cabelos mais finos que os demais. Estas clientes estão em busca de cuidados especiais no momento da transformação.

Uma grande parte dos profissionais faz uso do papel alumínio, por uma questão de praticidade, preço e adequação. Alguns ainda se aventuram a usar o secador por cima dessas mechas em processo de descoloração com a finalidade de “potencializar” a abertura da cor.

Mas seria essa a forma mais saudável de clarear um fio? Se este for um fio resistente, talvez.

Mas por quanto tempo ele resistiria?

Lembre-se: essa mecha está encapada com produto altamente alcalino, sobre este, o papel alumínio que por si, já potencializa todo um processo de desbotamento, imagine uma fonte de calor sobre ela...

Existe no mercado, a isolmanta (poliestileno), mesmo material do então conhecido isopor, maleável, um pouco mais cara, lavável, duradoura e que promete um trabalho menos impactante no momento de uma descoloração. Seu processo é um pouco mais lento que o do papel alumínio, porém tem resultados bem satisfatórios. Além disso,  propicia em cabelos longos, que as mechas fiquem bem acomodadas, com menor risco de escorregarem para fora do papel ou mancharem a raiz, desde que, na aplicação do produto, seu manuseio e sua proporção sejam os mais adequados.

Este artigo tem como finalidade única e exclusiva  de passar informação e conhecimento, não de condenar o uso deste ou daquele material, tendo em vista que os dois aqui citados – papel alumínio e papel isolmanta, possuem características especiais que as qualificam como ótimas  e outras que merecem um pouco mais de atenção durante o manuseio.

O uso consciente da isolmanta, do papel alumínio ou de qualquer outro material deve respeitar as condições que cada cabelo apresenta: sua resistência, sua força, seu volume, seu brilho ou alguma outra característica peculiar.

Para o bom profissional da cor, não basta entregar o tom desejado, mas fazer o que lhe for possível para não danificar tanto a saúde dos cabelos daquele que tanto confiou no seu trabalho: o cliente.

A atitude consciente é nosso melhor cartão de visita.

 


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