Coloração de duplo sentido. Você já ouviu falar isso?
Quando o vendedor de uma empresa chega no seu salão com essa novidade, falando que a marca dele oferece uma coloração que se transforma em tonalizante, é legal né?
Se você pensar bem é extremamente vantajoso e econômico, a vantagem de ir lá no seu estoque e poder utilizar a coloração como um tonalizante, sensacional.
Maaaasssss...
Pode isso Osvaldo?
Me ajuda aí!
Nós Colorimetristas sabemos que não né?
Coloração é a base de hidróxidos de amônio que em conjunto com o oxidante dilata a cutícula e através da explosão de oxigênio conduz os corantes oxidativos através da cutícula que vai estar dilatada até o córtex revelando o pigmento.
Em uma coloração o oxidante tem o poder de clarear até quatro tons.
Já o tonalizante que é a base de Etalonamima, dietalonamina e trietalonamina apenas deposita pigmentos, servindo assim mais para uma neutralização, um direcionamento de reflexo, esfriar uma cor.
Então profissional fique atento, esta mágica não existe, coloração é coloração e tonalizante é tonalizante.