Chapinha, prancha... enfim, ela prejudica mesmo os cabelos?
A chapinha é uma ferramenta comum, tanto nas mãos dos profissionais de beleza, quanto nas mãos de clientes.
O profissional utiliza cada vez mais para finalização de escovas e penteados e na conclusão química de progressivas.
Já o cliente utiliza em casa com grande frequência para manutenção do liso e praticidade na correria do dia a dia. Mas o excesso e uso incorreto causa danos irreversíveis.
O cabelo é formado por três partes, cutícula, córtex e medula. Cada uma delas tem uma função na anatomia capilar. A cutícula ou popularmente escamas, é a parte externa dos fios, a que conseguimos ver e a sua função é proteger as camadas internas (córtex e medula).
Hoje em dia são inúmeros os danos causados a cutícula e assim ao cabelo no geral, sejam químicos ou mecânicos, tendo por exemplo a chapinha.
Pior então quando se soma a transformação química dos fios com o uso exagerado e incorreto de equipamentos mecânicos como a chapinha.
Por exemplo, o cabelo descolorido ou colorido e submetido ao alisamento da chapinha, fica fragilizado, poroso e com cutículas abertas.
Danos acontecem também em cabelos alisados quimicamente e que passam pelo uso frequente da chapinha.
Essas temperaturas elevadas causam danos à estrutura dos cabelos e esses danos são permanentes. São causados fissuras no fio de cabelo, o que reflete em um cabelo áspero, sem brilho, mas suscetível a quebra, entre outros sinais de danos.
Imaginem uma pessoa que faz uso da chapinha a cada lavagem para manter os cabelos lisos!
Como a chapinha virou um vício, vale reforçar a recomendação para que as clientes façam uso de bons produtos para a manutenção e principalmente de proteção térmica, porém os protetores térmicos disponíveis no mercado não evitam os danos, apenas minimizam os prejuízos.
É importante a escolha adequada de cosméticos para uma boa manutenção, e o nível de proteção dependerá da composição química, do tipo de produto e do estado em que os cabelos se encontram.
Adilma Couto